É a primeira vez na história do ensino superior brasileiro que o número de calouros em Engenharia é maior do que em Direito. Agora, as engenharias só perdem para Administração neste ranking, segundo dados do Ministério da Educação.
Na década passada, houve um déficit de profissionais de Engenharia no mercado de trabalho, segundo o jornal. Em 2006 foram 95 mil ingressantes (5% do total) e cinco anos depois, eram 227 mil (10%), comprovando o crescimento tanto do número de vagas públicas e privadas quanto o de candidatos.
Isso ainda não significa que a falta destes profissionais foi suprida, já que muitos que iniciam o curso desistem antes de se formar. O déficit de profissionais ainda é muito superior ao volume de estudantes concluintes.
Nas décadas com hiperinflação e baixo crescimento havia muitos conflitos, a área de interesse era o Direito; agora, há crescimento da construção civil, de obras de infraestrutura, de desenvolvimento tecnológico, por isso a mudança no número de calouros. Mesmo assim, ainda é evidente que o país precisa de engenheiros.
Existe também a preocupação de crescimento na evasão dos cursos de Engenharia, pois com o aumento do número de alunos, a tendência é que mais estudantes com dificuldades na área de exatas entrem na faculdade, a partir disso, as instituições de ensino terão que se preocupar ainda mais em dar reforços de conteúdos básicos.
A questão é que há uma necessidade desses profissionais no Brasil e o universitário que se identifica com a área não pode deixar a oportunidade passar!
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