Pesquisa no Canadá mostra que leitores fluentes tem dificuldade de compreensão elementar
* Revista Língua Portuguesa - abril de 2012 - ano 7 - Nº 78
Os canadenses descobriram que até nas universidades prolifera um tipo de leitor: o que lê bem e não entende.
Estudo com 400 alunos da Universidade de Alberta mostrou um déficit de compreensão não detectado em 5% de toda a população. São pessoas que, quando investem numa leitura, esquecem o significado especifico de uma passagem.
Fazem uma generalização, que se fixa na memória de curto prazo (capacidade de armazenar informação para processamento imediato) e, ao concluir a leitura, esquecem o que estava dito no 1º parágrafo, por exemplo. Manter e executar muitas instruções em série é um sacrifício para elas, pois o hábito de leitura as fez assim.
Tais pessoas podem passar despercebidas em testes de precisão de leitura, se tais sondagens se limitarem a identificar dificuldades rudimentares de leitura. Para os pesquisadores, é útil a esse leitor escrever a ideia principal de cada paragrafo ao lê-lo. E adquirir o hábito de ler textos variados, que não sejam de uma única especialidade.
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