Quarta-Feira - 27 de abril de 2011
Aluna de Pedagogia visita Escola da Ponte em Portugal

Matriculada no curso a distância da Uniararas, Liliane Navarro visita espontaneamente a Escola portuguesa e apresenta relatório contando as diferenças de ensino que viu por lá.

Ensino diferenciado. Foi este o tema que chamou a atenção da aluna de pedagogia EaD da Uniararas de Itu, quando se deparou com a oportunidade de visitar a Escola da Ponte, na Vila das Aves em Portugal, em novembro do ano passado. Liliane Mara Navarro "é uma aluna empenhada e que não mede sacrifícios para conquistar seus objetivos", conta Leni Martin, supervisora regional.

Assim que voltou de viagem, preparou um relatório contando a experiência vivida na Escola da Ponte em Portugal, onde o ensino a surpreendeu por suas positivas diferenças com o sistema convencional, como ela mesma destaca em seu "diário de bordo", "é uma escola radicalmente diferente, pautada por um estrondoso sucesso escolar, pela forma dedicada e democrática como todos os seus alunos, professores e demais funcionários trabalham, e pela paixão que os alunos revelam no estudo e aprendizagem das mais variadas matérias".

Encantada com a relação educacional e social da escola, Liliane mergulhou fundo na oportunidade e não deixou escapar nenhuma informação, já que o tempo de estadia foi curto neste primeiro momento (nos dias 2, 4 e 5 de novembro de 2010 apenas). Mas o convite para estender o estágio já foi feito pela própria diretora da Escola da Ponte, e Liliane já está se programando para a próxima viagem de estudos, "em breve estarei de partida para Portugal para fazer o meu Mestrado em Terapia da Fala, e aproveitarei para voltar na Escola da Ponte", comemora a aluna.

Educando diferente

Há muito que se refletir e aprender a respeito desta modalidade de ensino, a começar pelo fato de ser uma instituição pública, que "acolhe um total de 178 alunos que varia desde crianças e adolescentes tutelados pela Segurança Social Portuguesa (Conselho Tutelar) até classe média-alta", pontua Liliane em seu relatório. Outro ponto interessante, é que os alunos tem autonomia para decidirem sua grade de aulas e eles próprios se auxiliam nas dúvidas frequentes dentro de cada matéria. "O que chamou a atenção, foi ouvir que a última coisa que os professores fazem é dar aula! Para isso existe a comissão de ajuda, feita pelos próprios alunos, que entram neste modelo assim que ingressam na Escola, sem dificuldades", comenta Liliane ainda surpresa com as diferenças lusitanas.

A questão se for pensada de forma ampla, é bem mais cultural que educacional, o aprendizado é prematuro com relação às responsabilidades e valores de cidadania, o que acaba guiando os próprios alunos para um ponto de vista mais crítico a respeito da educação e das melhorias que virão a curto e longo prazo. Eles têm consciência de que a educação é o melhor caminho, isso já é boa porcentagem para que todo restante dê certo dentro da Escola e das escolhas de ensino.

"A Escola da Ponte, com base no contrato de autonomia assinado com o Ministério da Educação do Estado Português, tem a possibilidade de selecionar os professores que nela trabalham. Ser orientador educativo nesta escola significa proporcionar às crianças a compreensão do "porquê" e "para quê" do seu esforço, envolvendo-as responsavelmente num processo permanente de auto formação, e valorizando tanto a reflexão como a capacidade de espírito crítico", finaliza a estudante de pedagogia. Fica a esperança e a certeza de que a formação de bons profissionais docentes pode cooperar para as melhorias da educação no Brasil. É seguindo este preceito que a Uniararas se mantém fiel às suas estruturas e responsabilidades de ensino e cidadania.

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