O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) calculado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (CEPE) da FHO apresentou 128,8 pontos após coletas feitas no mês de abril, o que significa que a região de Araras apresenta otimismo moderado. Os resultados do índice podem variar entre zero, que indica pessimismo máximo, e duzentos, que indica o máximo de otimismo possível.

Para estimar a sensibilidade do consumidor frente ao consumo, a pesquisa abrange os seguintes temas: percepção sobre a situação econômica atual e futura da cidade; situação financeira atual e futura da família; e perspectiva sobre a realização de compras de bens no futuro próximo.

Ao serem questionados a respeito da situação econômica das cidades da região de Araras, 42,15% dos entrevistados declararam considerar a situação econômica da cidade como normal. No mesmo aspecto, 28,10% avaliam a situação econômica da cidade em que residem como ruim.

Sobre a expectativa em relação à situação econômica da cidade no futuro, 48,76% não esperam mudança, o que pode indicar uma descrença por parte da população a respeito de uma melhora.

Considerando a empregabilidade e a comparando aos resultados obtidos no índice anterior, observa-se a mesma percepção pelas pessoas, já que a relação entre a percepção sobre o mercado de trabalho atual comparada à expectativa sobre a situação do mercado de trabalho em seis meses indica um certo otimismo em relação à facilidade para se conseguir empregos no futuro próximo. Houve uma queda de 11,5% quando comparada a percepção sobre a dificuldade atual de se conseguir emprego e a expectativa sobre a dificuldade de se conseguir emprego nos próximos seis meses.

Já em relação à situação financeira familiar, as respostas obtidas indicam satisfação moderada. Dos entrevistados, 47,11% consideram a situação financeira familiar como normal e 36,36% como boa. Ao analisar a poupança das pessoas, temos a maioria (52,89%) em situação de equilíbrio, o que indica que não estão nem poupando nem se endividando, ou seja, conseguindo manter uma situação financeira equilibrada.

A respeito da intenção de adquirir automóveis, assim como nos índices anteriores, a maioria dos entrevistados (59%) declara não pretender comprar automóveis. Dos 21% que afirmaram ter pretensão de compra, 35% declararam pretender comprar automóveis usados, 20% automóveis novos e 45% estão incertos sobre a decisão entre comprar automóveis novos ou usados.