Com muito orgulho, recebemos a equipe da FHO que atuou no Projeto Rondon SP! Depois de cerca de uma semana de atividades nas cidades de Itapeva (Operação Itapeva 011) e Diadema (Diadema 01), em janeiro deste ano, os estudantes trouxeram na bagagem muitas lembranças e aprendizados para compartilhar.
O Projeto Rondon regional acontece duas vezes ao ano, com ações nos municípios do estado de São Paulo, visando benefícios para as comunidades e a melhoria do bem-estar social. Além disso, promove também a integração de universitários à realidade destes municípios, com o acesso à informação, à prevenção e promoção da saúde, à educação, à cultura e às noções de cidadania para o desenvolvimento social da população.
Desde 2014, a FHO é convidada a participar das Operações, juntamente com outras instituições de ensino superior, públicas e particulares, do estado. Este ano, a Instituição foi representada pelos alunos: Bianca Rebessi Magalhães, Davi Perez Silva, Flavia Alessandra Scavassa, Giulia Wiebeck Cardoso, Grazielle Silva Souza, Jean Carlos Baioni, Jonas Renato Donizeti Pierobon e pela professora Jéssica Silva Ferreira Bertin, em Itapeva; e pelos alunos Estela de Oliveira, Luis Gustavo Lantin e Ygor de Oliveira N. da Conceição, em Diadema. Atendendo às necessidades das comunidades, as capacitações e atividades realizadas abordaram temáticas relacionadas à cultura, educação, saúde, meio ambiente, cidadania e negócios. Entre elas: "Horta Escolar na Educação Ambiental e Alimentar", "Incubadora de Empresas", "Cinema, Cultura e Educação", "Direitos Humanos e Cidadania", "Atendimento em Urgências e Emergências" e "Exercícios Terapêuticos e Exercícios Físicos ao ar livre para grupos da Melhor Idade".
"O Projeto Rondon para mim foi bem mais do que o esperado. Lembro de ter saído de Araras com medo do que estaria me aguardando e de não ter alguém para me apoiar, já que eu só conhecia o pessoal que esteve comigo nas capacitações. Mas fui muito bem acolhida, tanto pela equipe que esteve comigo na Operação - e que hoje se tornaram meus grandes amigos ¿ quanto pelas turmas das outras faculdades e pelos moradores da cidade. Tive o prazer de acompanhar alguns projetos, mas o que eu realmente me envolvi e participei do planejamento foi na Vila Dignidade. Os idosos e a coordenadora do local nos receberam com todo carinho e alegria do mundo, sempre dispostos a participar das atividades propostas. Hoje, aquele sentimento de medo foi substituído pela gratidão pela experiência vivida, porque tenho certeza que nós trouxemos muito mais aprendizado do que deixamos com eles".
"O Projeto Rondon não tem início no dia que vamos para as cidades das Operações e também não termina quando partimos das mesmas. Ele segue conosco para onde formos. Itapeva 011 me mostrou que não vou mudar o mundo, longe disso, mas que o mundo está mudando e as pessoas não desistiram. Sr. Paulo, responsável pelo parque urbano "Sala Verde"; e Dona Jurema e Seu Pudim, moradores do Jardim Kantian - bairro carente que possui uma horta comunitária, foram as pessoas com quem tive mais contato ao longo dessa Operação. Eles são exemplos de força, vontade, coragem e esperança, não vão deixar de acreditar nos seus ideais e jamais desistirão dos seus sonhos. Cada um à sua maneira, nos passava um conhecimento que jamais conseguiremos adquirir em uma sala de aula, o conhecimento da vida e da realidade brasileira. Eu acreditava que iríamos capacitá-los e ensiná-los. O que não imaginava era o quanto iria aprender com cada um deles. Aos meus amigos rondonistas, com quem antes eu nunca havia trocado uma mensagem, meu obrigado, por me ajudarem a manifestar o sentimento de responsabilidade social, contribuindo na minha formação profissional e, principalmente, crescendo como pessoa. Quando falo que levamos o Projeto Rondon conosco para onde formos, é por não deixar de acreditar, não se permitir desistir e continuar plantando a solidariedade".
"Passamos mais de dois meses nos preparando e sonhando com a tão esperada Operação do Projeto Rondon Regional. Quando saímos de casa, pensamos que iríamos desenvolver as capacitações e fazer a diferença na vida das pessoas da comunidade, mas, na realidade, é a comunidade que nos marcou e fez a diferença na nossa vida. Eu não acreditava quando os rondonistas falavam que você mais aprende do que ensina e, de fato, nós aprendemos mais do que ensinamos. Também pude refletir que o fato da cidade se localizar em um grande centro não significa que ela não necessite do Projeto. Pelo contrário, ele necessita e muito. Pude observar de perto várias demandas do município e perceber que a Operação em um grande centro tem a mesma valia que em cidades pequenas. Agradeço imensamente a oportunidade de ter participado do Projeto, pois em uma semana eu apendi coisas que cinco anos de graduação nunca me dariam".
"O Rondon transforma vidas. Digo isso por mim e pelas pessoas que estiveram comigo na Operação Itapeva 011. A expectativa foi grande desde o início, com momentos de dúvida, e a confirmação de que, sim, era isso mesmo, foi dada com o passar dos dias, trabalhando com pessoas diferentes que carregavam o mesmo objetivo: ajudar o próximo. Muitas vezes, os ajudados éramos nós, com exemplos diários de humildade e superação. Foi maravilhoso. Não tenho palavras para descrever o quão gratificante foi, mas é certo que esse trabalho nos fez pessoas melhores. Fica a certeza de que quero voltar nas próximas Operações".
"Antes da Operação, estava contando os dias para chegar a viagem, muito ansiosa e com altas expectativas. Mais uma vez, essas expectativas foram "ultrapassadas". Cada capacitação tinha seu público-alvo e, com isso, seus ensinamentos, suas histórias de vivências e culturas diferentes, e exemplos de superação, simplicidade e cidadania. Participar do RONDON é ter que ‘trocar o pneu do carro com o carro andando’! (risos). Uma caixinha de surpresas! Quando você acha que está tudo pronto para atender a população, a demanda muda, e você tem que adaptar o que tinha para fazer dar certo. E é isso que eu acho mais incrível no projeto: a necessidade desse jogo de cintura, de mudanças completas, de ter que estudar tudo de novo, em equipe. Com um ajudando o outro. Os rondonistas das outras IES são incríveis. O Projeto já valeu a pena só por eu ter conhecido aquele pessoal. Foi a melhor experiência da minha vida e, com certeza, se eu tiver oportunidade, irei participar de novo".
"O Projeto Rondon trabalha como perfeita ferramenta de extensão da sala de aula, inserindo o estudante na sociedade e trazendo imensuráveis benefícios aos dois lados. A Operação Itapeva 011 cumpriu com êxito esse papel. Nela, fomos colocados no meio do "fogo-cruzado" das adversidades e impasses diários e normais de uma população com muita sede de aprender e ensinar. Nela, tivemos nossas competências provadas e, muitas vezes, nosso esforço máximo exigido, nos puxando para longe de nossas zonas de conforto e estabelecendo novas e mais amplas fronteiras em nossas percepções de vida. É fantástico desenvolver atividades práticas e teóricas com temas que exijam seus conhecimentos de sala de aula, mas é indescritível a sensação de observar sua parte mais humana crescendo de forma natural, por meio das vivências que o Projeto Rondon proporciona. Acho que o Rondon é bastante disso, fundir o profissional com o ser humano, unir múltiplos saberes com o conhecimento popular e, assim, firmar novos horizontes para toda uma sociedade. O slogan do Projeto Rondon "Integrar para não entregar" nunca se fez tão verdade quanto agora na Operação Itapeva 011".
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