Fonte: texto transcrito do Portal da Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Araras
O Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas) vai disponibilizar todo o seu suporte técnico para estudar a queda e quantos anos, aproximados, tinha a árvore centenária Óleo de Copaíba, que foi ao chão no último dia 30 de dezembro, na Praça Barão de Araras.
A informação é da própria presidente do Conselho Superior da Fundação Hermínio Ometto, dona Duse Rüegger Ometto, que se emocionou ao rever a árvore caída na Praça Barão de Araras, acompanhada do prefeito Dr. Nelson Dimas Brambilla, na tarde de quinta-feira (7). Também estiveram presentes, o secretário de Comunicação, Rafael Faria, o comandante do 4º Pelotão da Polícia Ambiental de Araras, 1º tenente Fábio Luiz Poletti; subtenente Walderleim Geraldo Júnior, empresário e vice presidente da Fundação Uniararas, o diretor de Assuntos Institucionais da Uniararas, general João Beraldo e o engenheiro Nelson Assumpção, vice presidente da Fundação Hemínio Ometto e especialista na área.
Dona Duse ofereceu ainda um espaço para guardar os troncos da árvore na Uniararas e cogitou a possibilidade de fazer um monumento com uma parte do tronco acompanhado da história da espécie, que será aberto para visitação e ficará em exposição durante eventos ligados ao Meio Ambiente, no Centro Universitário. "Estamos pensando em fazer algo bonito, para guardar essa história de nossa cidade", enfatizou dona Duse.
O prefeito, que também está engajado de preservar no que for possível a história da árvore, acatou a ideia e já determinou que os troncos fossem levados para a Uniararas. "Nossa cidade perdeu um de seus símbolos mais majestosos e temos que preservar essa história", completou.
Comissão
Dr. Brambilla também informou que irá formalizar uma comissão com representantes de secretarias municipais, membros da Uniararas e da Polícia Ambiental para acompanhar o estudo da história da árvore.
O engenheiro agrônomo José Salim Chaib de Oliveira, da Secretaria de Serviços Públicos Urbanos e Rurais, relata que a espécie é uma Óleo de Copaíba e, possivelmente, é nativa do local. "Comenta-se que ela já existia mesmo antes da formação da praça", disse ele sem precisar a idade da planta.
Para o diretor João Beraldo, a "Copaíba da Praça Barão", que já foi batizada de "Arvore Monstro", tem um grande valor histórico para a memória de Araras.
Segundo especialistas, a Copaíba da Praça, teve seu ciclo de existência natural concluído e não pode recuperada, pois apresenta partes do tronco bastante corroídas internamente e também ao longo dos últimos anos as suas raízes foram se deteriorando, o que lhe tirou a sustentação e equilíbrio.
Substituição impossível
Substituir, em tão pouco tempo, a espécie frondosa, que harmonicamente acompanhava o obelisco e a fonte luminosa e por décadas reinou na praça será impossível. Mas o Departamento de Meio Ambiente comprometeu-se em adquirir três mudas da mesma espécie para plantar no mesmo local, com o comprometimento de refazer o canteiro e oferecer plenas condições de desenvolvimento.
Parte dos troncos também estão sendo recolhidos e guardados pela Secretaria Municipal de Ação Cultural e Cidadania. A proposta é que artesãos e artistas plásticos da cidade sejam convidados para transformar esses pedaços em obras de arte.
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