- Colocar o aluno de fisioterapia em contato com as necessidades de pacientes em cuidados paliativos;
- Desenvolver no aluno a visão do cuidar e a humanização do ambiente.
- Desenvolver no aluno a capacidade de abordar o paciente em cuidado paliativo pensando em alivio da dor e bem estar.
Análise
Sendo assim, a Fisioterapia em Cuidados Paliativos visará cuidar e tratar de pacientes restritos a um leito, e cabem a nós, fisioterapeutas, aliviar os sintomas que geram dores e sofrimentos a estes pacientes, visando qualidade de vida e orientação aos familiares e cuidadores.
Ações
A discussão em nível mundial sobre os cuidados paliativos tem sido balizada pelo fenômeno do envelhecimento populacional e as consequentes mudanças nos quadros epidemiológicos observadas nas últimas décadas (ALVES, et. al, 2015). Um dado importante é que os cuidados paliativos devem ser empregados aos pacientes em que a enfermidade está em progressão e não há mais técnica, tecnologia, conhecimento que possa conter o problema de saúde. Então, a vida do paciente está ameaçada, e os profissionais nesse momento optam por cuidar/tratar do doente e não mais de sua doença. Estas intervenções clínicas ou de acompanhamento envolvem uma avaliação profissional composta por toda a equipe multidisciplinar envolvendo pacientes idosos, pacientes com doenças neurodegenerativas, pacientes com doenças oncológicas, entre outras em ambiente domiciliar e/ou hospitalar.
No âmbito hospitalar a humanização é extremamente importante, e isto significa garantir à palavra a sua dignidade ética. Ou seja, para que o sofrimento humano e as percepções de dor ou de prazer no corpo sejam humanizados, é preciso tanto que as palavras expressadas pelo sujeito sejam entendidas pelo outro quanto que este ouça do outro, palavras de seu conhecimento, estabelecendo assim a comunicação e a identificação do que é importante para o paciente e não somente para as intervenções da equipe. A dignidade da pessoa, sua liberdade e seu bem-estar são fatores a serem ponderados na relação entre o doente e os profissionais de saúde (PORTO; LUSTOSA, 2010).
Dados gerais
Responsável: Carina Basqueira
E-mail do responsável: A discussão em nível mundial sobre os cuidados paliativos tem sido balizada pelo fenômeno do envelhecimento populacional e as consequentes mudanças nos quadros epidemiológicos observadas nas últimas décadas (ALVES, et. al, 2015). Um dado importante é que os cuidados paliativos devem ser empregados aos pacientes em que a enfermidade está em progressão e não há mais técnica, tecnologia, conhecimento que possa conter o problema de saúde. Então, a vida do paciente está ameaçada, e os profissionais nesse momento optam por cuidar/tratar do doente e não mais de sua doença. Estas intervenções clínicas ou de acompanhamento envolvem uma avaliação profissional composta por toda a equipe multidisciplinar envolvendo pacientes idosos, pacientes com doenças neurodegenerativas, pacientes com doenças oncológicas, entre outras em ambiente domiciliar e/ou hospitalar.
No âmbito hospitalar a humanização é extremamente importante, e isto significa garantir à palavra a sua dignidade ética. Ou seja, para que o sofrimento humano e as percepções de dor ou de prazer no corpo sejam humanizados, é preciso tanto que as palavras expressadas pelo sujeito sejam entendidas pelo outro quanto que este ouça do outro, palavras de seu conhecimento, estabelecendo assim a comunicação e a identificação do que é importante para o paciente e não somente para as intervenções da equipe. A dignidade da pessoa, sua liberdade e seu bem-estar são fatores a serem ponderados na relação entre o doente e os profissionais de saúde (PORTO; LUSTOSA, 2010).
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